quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sou eu mesma




Sou filha da pobreza material e da riqueza de espírito. Sou única. Sou sui generis. Sou do terceiro gênero. Sou uma mulher-exclamação. Sou autodidata nafinesse. O que a vida não me deu, eu comprei. À custa de muito tratamento estético, superei o meu determinismo genético. Por isso, não me venham com aquele ditado: “rapadura é doce, mas não é mole não”. Isso para mim não é problema, porque tudo que é duro eu chupo, colega. Se a vida é madrasta, eu sou a filha ingrata. Se eu “venci na vida”? Não, eu “venço a vida” e a coloco no devido lugar, que é embaixo do meu Manolo Blahnik.

quarta-feira, 8 de junho de 2011






Existem amigos e amigos. Nunca me conformei muito com isso, mas é verdade. Tem gente que diz que te adora, jura de pé junto que é sua amiga e na hora H sai de fininho. Tem gente que diz que se identifica demais com você, que é muito parecida com você e na hora que você precisa desabafar a pessoa só sabe falar dos seus próprios problemas e não te ouve.


Desculpa, você não é igual a mim. Eu ouço. Se você tem um problema me desdobro para ajudar (é, eu sou otária mesmo). E me ferro por esperar o mesmo. Sei que preciso entender que ninguém pensa poxa, fulana é tão gente fina comigo, vou ser sempre gente fina com ela. É por isso que hoje em dia não são todos que considero amigos.


Tem muita gente que só sabe pedir, sugar, levar embora o que você tem de bom. Tem gente que disputa desgraças com você. É aquela típica amiga que sempre tem um problema mais sério, uma dúvida mais cruel, algo mais grave. Tem gente que sempre quer ser melhor que você. É aquela amiga que tem a cortina mais bonita, a televisão maior, o sapato mais caro, blábláblá. Acho isso tão cansativo, tão chato, tão mesquinho, tão idiota.


Já tomei muito na cara. Não sou uma amiga perfeita, muito menos uma pessoa pra lá de especial. Erro mesmo, me afastei de alguns amigos depois que comecei a namorar, já fiz coisa errada, mas reconheço, peço desculpa, digo que pisei na bola. E todo mundo se afasta depois que começa a namorar. Tenho pouco tempo livre e o tempo que me resta uso para afazeres domésticos, escrever, organizar minhas coisas, ficar com minha cachorra que tanto amo. Não tenho tempo para fazer jantares todos os dias, para me reunir todos os sábados. Tenho uma vida nem sempre divertida de adulto, mas que eu gosto. E aprendi que para ser amigo não precisa ser colado com Bonder.


Tenho amigos ótimos e queridos que não falo todos os dias, mas que amo e sei que posso contar. Tenho 23 anos. Fiz muitos amigos nos últimos anos, gente do bem que posso contar a qualquer hora. E também conheci muita gente que se diz amiga e que só sorri quando quer, só empresta o ouvido quando quer, finge preocupação e na hora em que você vai desabafar diz que não quer confusão para o lado dela. Isso é amizade? Não, não é. Mas hoje eu sei, ainda bem.

Clarissa Corrêa

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tem look de verão mais desejado que bochecha coradinha do sol? Pra quem não curte praia ,mas também não quer desfilar branquela, copiar esse efeito com blush normal pode ser tarefa bem difícil…

Ontem no backstage da Espaço Fashion eu vi um truque super legal pra conseguir a tão sonhada carinha de saúde! O Robert Estevão tava usando o batom Retro do Duda Molinos como blush, aplicando com o pincel duo fiber pequeno e movimentos circulares. Vale a pena testar, fica um tom de pêssego perfeito e com brilho bem bonito, tipo moça hidratada.

Dica boa hein! hehe Já quero esse batom…