quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BASE Tracta


Oiiin gentxi!! Tava sumida, por causa da correria, mas aqui estou eu novamente.
Hoje vim falar de umsa base que tenho usado ultimamente da Tracta. Ela é livre de óleo, tem vitamina E, hidratante e cobertura total. Ela é um pouco molhada, mas depois seca e fica super uniforme na pele. Essa eu comprei na Renner e custou uns R$36,00 mais ou menos. QUem quiser experimentar fica a dica.

Beijoooos :*



1ª foto: Sem nada na pele. Acordei horrível nesse dia.

2ª foto: apliquei a base sobre todo o rosto, inclusive nos olhos e boca.

3ª foto: Apliquei um batom da avon cor ameixa e máscara alongadora da avon também, e fiquei pronta pra enfrentar o dia.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Meu sobre nome é felicidade.


Ando tão feliz que não tenho tempo pra mais nada.
Sabe quando tudo flui?
Sabe quando tudo se realiza em perfeita harmonia? Essa é minha vida no momento.
Não tenho dormido direito pensando em tamanha felicidade. E que bom que está tudo no seu devido lugar.

=*

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mulherzinha ou macha?


Tem que ser muito macha para conseguir ser mulherzinha. Por favor, não me entenda mal. “Mulherzinha” não é um termo pejorativo. Eu sou mulherzinha com muito orgulho. Choro em filmes de amor, choro no “Lar Doce Lar”, choro no “Arquivo Confidencial”, choro em eliminação do BBB, choro quando me machuco, choro quando fico doente, choro de emoção, choro de tristeza. Sou uma chorona.

Eu sou mulherzinha. Gosto de estar arrumada, cheirosa, com a depilação em dia, com a sobrancelha feita, com a olheira escondidinha. Pequenos mimos me fazem imensamente feliz, preciso que ele me abrace quando a TPM me arrebenta, nunca consigo abrir potes de pepino em conserva sozinha, tenho medo do escuro, não suporto aranhas e considero lagartixas os bichos mais asquerosos que já habitaram este mundo.

Acho muito educado quando ele puxa a cadeira e me sinto uma lady quando ele abre a porta do carro. Mas sou macha o suficiente para fazer tudo isso sozinha e ainda matar baratas, trocar lâmpadas e abrir garrafas de vinho.

Espantada, constato que muitas mulheres gostam da segurança, da boa vida e dos cartões de crédito de seus pares. Já ouvi muita mulher dizer preciso-de-joias-só-vou-em-restaurante-caríssimo. Eu adoro a vida boa. E faço questão de pagar por ela. Mesmo que fique no vermelho. Mesmo que tenha que economizar no resto do mês. Gosto de me sentir segura na cama, quando deito e sinto aqueles braços me envolvendo. Então, respiro fundo, suspiro e durmo em paz.

Gosto de ter com quem compartilhar a vida, as inseguranças, as coisas boas e os problemas cotidianos. Gosto de ter alguém para dar o coração. Gosto de ter alguém que nunca faça com que eu me sinta boba ou burra. Gosto de ter alguém que me respeite. Gosto de emprestar o colo e fazer cafuné. Gosto de levar café na cama. Gosto de dançar junto no meio da sala, com o janelão da sacada aberto e a música invadindo outros apartamentos. Gosto do gosto dele. E do jeito que ele me olha. Gosto do jeito que ele cabe em mim, da forma como eu me encaixo nele.

Gosto da independência. A melhor coisa do mundo é poder pagar pelas minhas bolsas, pelo papel higiênico, pelo anticoncepcional, pela conta de luz, pelo telefone. Acho muito legal casais que dividem a cama, a mesa, o banho e o aluguel. É importante, é maduro, é essencial. Não sou nada fresca, se tiver que sentar no chão eu sento, se tiver que limpar a casa eu limpo, se tiver que bancar todas as contas da casa eu banco.

Sou uma mulherzinha cara, meu coração e meu caráter são meus bens mais valiosos. Sou uma macha barata, gosto de bons restaurantes e brincos de ouro, mas um cachorro-quente feito com amor e aqueles brincos vendidos na beira da praia de Ponta Negra já me fazem feliz.

O que sempre importou (e vai importar) para mim é a lembrança, o cuidado, o carinho, o gesto. O resto é o resto.

Clarissa Correa

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cada um no seu quadrado


Acho muito chata essa pseudo-cobrança que as pessoas nos fazem diariamente. Se você ainda não tem namorado perguntam quando você vai arrumar um homem para chamar de seu, se você está perto dos trinta perguntam quando é o casamento, se você mora em um apartamento alugado perguntam quando você vai comprar a sua cobertura, se você pinta o cabelo de preto perguntam quando vai voltar a ser loira, se você engorda perguntam quando vai emagrecer, se você pinta sua parede de azul perguntam por que você não pintou de amarelo, se você acabou de casar perguntam quando vão ter um bebê, se você acabou de ter um filho perguntam quando virá o próximo.

Apesar de estarmos em 2011, tem gente que vive em outro mundo. E se você quiser fazer produção independente? E se você for lésbica? E se você gosta de dormir sozinha e bem esparramada na sua cama? E se você não quer casar? E se você acha bacana morar junto só no final de semana? E se você prefere ter animais de estimação ao invés de filhos? E se você quer pintar cada parede de uma cor? E se você quer viver de aluguel a vida inteira? E se você não tem grana para comprar um apartamento? E se você prefere gastar seu dinheiro em viagens? E se você quer raspar a cabeça, ficar careca e usar cada dia uma peruca bem louca?

Parece um crime a gente querer o diferente. Parece errado a gente querer fazer o que os parentes e amigos mais próximos não fazem. Acho um absurdo a gente ter que dar satisfação de sonhos e projetos que na realidade são só nossos. Existem coisas que são só suas. Existem escolhas que só pertencem a você. E fim de papo. E fim de jogo. E fim de tudo.

Ninguém tem o direito de te julgar, de colocar o dedo na sua cara e dizer que o jeito que você vive não é legal. Sempre achei que a vida da gente é uma tela branca. Nela, a gente coloca as cores e formas que quiser. E quem não gostar, azar. E quem não gostar, não gostou.

Procuro manter perto as pessoas que eu gosto e que realmente querem o melhor para mim. E o melhor para mim nem sempre é o que o outro considera o melhor. O jeito que eu levo a minha vida, a forma como eu encaro os meus dias dizem respeito apenas a mim. E mais ninguém. Quem quiser, que embarque nessa comigo. Quem não quiser, que me respeite. E viva a própria vida da forma que bem entender.

@clariscorrea